1) Desconstrução e/ou Redução do racismo religioso com as religiões de matriz africana.
2) Proporcionarmos cultura e informação através da Lei 10.639
3) Esperança, motivação e visão de futuro.
Através da Capelania com viés voltado para as religiões de matriz africana, hoje ausentes nestes espaços, realizaremos inicialmente visitas quinzenais a três presídios cariocas, respectivamente com os públicos: feminino, LGBT e masculino com a nossa proposta da desconstrução do racismo através de rodas de conversa, palestras e cursos.
As prisões brasileiras, com um sistema carcerário deficitário, celas superlotadas e ausência de políticas públicas que possam viabilizar a garantia dos direitos humanos dos presos, e nossa iniciativa através dos agentes religiosos, desejamos promover algumas transformações na realidade social das prisões para ajudar a amenizar carências desses indivíduos e até de suas famílias.
No Brasil produz inúmeras desigualdades e violações de direitos na sociedade; a desigualdade é histórica e sistêmica e tem na população negra sua maior vítima, onde a seletividade racial é uma estratégia de controle social tendo também como resultado o encarceramento em massa dos negros no Brasil.
Citamos que a Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas que prevê, em seu artigo XVII, que toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião, com liberdade de mudar de religião e de crença, de manifestar sua crença pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.
E considerando ainda que a Constituição da República Federativa do Brasil, em seu art. 5º – VI e VII, estabelece que o Brasil é um Estado laico, garantindo a inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença, o livre exercício dos cultos religiosos, com proteção aos locais de culto e suas liturgias, assegurando a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva.